segunda-feira, 8 de junho de 2009

"Sem Cera"

Os Egípcios, hieróglifos escreviam,
Esculturas desenhavam,
E ao errar com cera corrigiam.
Mas tu não...
Tu não tens erros.
És "Sem Cera", algo que não atingiam.

Hoje, ontem, amanha e depois,
Mostras que "Sem Cera" te esculpiram.
Hoje, ontem, amanha e para sempre,
Mostras que ao esculpir te despiam...

Te despiam...
Te despiam de qualquer malícia...
De qualquer mau sentimento.
Te despiam de qualquer compaixão,
E observavam-te a sentir cada momento.

Agora vejo que te perdi,
Que com cera terei de viver,
Porquê amor, porquê sem ti?!
Eu vou agora ou mais tarde morrer...

Ainda há tanto para ver, tanto para aprender,
Tanto que queria viver a teu lado.
Amor como não imagino nada,
Do meu futuro, do meu presente, ou do meu passado.

Como sinto tudo a desmoronar-se.
Como vejo em mim tudo a cair.
Diz-me que dá...
Diz-me que do meu coração não queres sair!

Sinto que falta muito de mim,
Sinto-me completamente perdido.
Já não sei viver sem ti,
Este sentimento não devia ter sentido.

Como não me imagino com mais ninguém,
Não quero viver sem ti!
Vivi para te encontrar...
E agora que te encontrei é que te perdi?!

Já não és minha, sinto-te noutro lado,
Sinto que pouco te tive, ou tive um sentimento falhado.
Sinto que perdi o teu amor, o teu cheiro, o teu abraço,
Sinto que nem te posso amar, que tenho de respeitar, que não devo dizer nada.
Sinto que pelo que sinto nada posso fazer,
Não me queres sentir mais?! Não te queres sentir amada?!

Não acredito. Como eu, amas amar! Amas sentir toda a sua envolvência.
Mas acredita amor, que duas diferenças nós temos.
É neste amor e na paciência!
Na sua luta, na própria sobrevivência.
Pois amo ser amado como tu, amor!
Mas sei que por mais ninguém quero ser.
Sei que o meu sonho é contigo
E viver esse sonho para sempre vou querer.

Vou querer ser teu a cada passo que de alguém serei,
Vou pensar no teu beijo sempre que alguém beijar.
Sofia... Foi por ti que me apaixonei.
E é a ti que vou sempre amar!

Nunca serei como teu fui.
Nunca mostrarei tudo em mim.
Isto na morte devia acabar,
Não devia acabar assim.

Não quero amor! Não quero!
Sem o teu calor viver!
Sem tudo em ti não vale a pena lutar!
Não vale a pena nada, QUERO MORRER!

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