segunda-feira, 15 de junho de 2009

The Pretender

Acordo, vivo, esboço um sorriso.
Desisto, luto, contraponho.
Tudo isto faz o que sou sem ti...
Sou um homem sem qualquer sonho.

Sei que optei... Sei que o "nós" não escolhi!
Sei que nada mereço agora.
Sei que apenas ódio reside no teu coração,
E sei que aquele amor já aí não mora.

Este poema tem este nome... "The Pretender",
Com alguma intenção.
É este o nome, porque assim sou eu!
Sou eu... Aquele que lutou por ti e agora te diz não!
Aquele que a ti se entregou de corpo e alma,
E agora se entrega ao "não".
Aquele que tudo seria do teu lado
E agora se entregou a outra paixão.
Aquele que pretendeu ser... The one who pretends to be,
E agora fere o seu coração.
Porque o feriste primeiro
E o obrigaste a querer o "não".

Um "não" que mortalmente me marcou.
Um "não" que me faz chorar.
Um "não" que o meu coração matou,
Pois a sua vida estava nesse amar.

Como?! Porquê?! E como outra vez?!
Como foste/fui capaz?!
Não mates quem mais te ama,
Pois com a tua felicidade pagarás!

Consigo e talvez conseguirei,
Ser e viver como agora.
Basta não procurar a vida,
O amor e o êxtase de outrora.

Como consigo manipular!!!
Fazer-te subir e deixar-te sem chão!
Fazer-te ser amada, querer-te,
Dar-te todo o meu coração.

Tu, que agora falas,
Tu, que me deixaste sem esperança!
Eu, que de miúda te fiz mulher.
Eu, que do teu lado virei homem e deixei a criança!
...Mas que matança!
...Mas que sofrer!
É obvio que é irónico, mas é contigo que quero viver!

Lembro-me do primeiro beijo.
Lembro-me do primeiro desejo.
Lembro-me do teu abraço.
Lembro-me de cada bocejo.
Lembro-me do teu cheiro.
Lembro-me do nosso amor.
Lembro-me do teu sorriso.
Lembro-me de ti com frio, com calor.

Como me lembro de ti...

Como ainda de ti sou!
Como tanto me magoei...
E este grande amor não passou!

Não é azar, não é burrice... É sorte!!!

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