
Não escrevo por reacção à escrita. Não escrevo porque não critico, não avalio... Escrita é escrita! Escrita triste, escrita feliz...Gosto mais da triste.
Hoje li algo. Algo que me foi estranhamente familiar. Algo que me fez pensar, correr, parar, fugir. Algo que me faz mal. Faz-me mal porque me faz questionar. Eu não me devo questionar. Como os inumeros defeitos eu assumo-os. Não quero mudança dos mesmos porque ninguém é perfeito.
Adoro os meus defeitos. São genuinos, são meus, conheço-os controlo-os quando me apetece. Foi este o "crescer" que inumeras "cartas", inumeros poemas me deu. Se foi bom?! Foi mas é tão pesado, tão duro, tão injusto.
Eu não sei numeros, e até gosto deles, não sei o tempo e adoro a chuva, não sei do frio, mas estou sempre quente, nada sei do amanha, mas depois vejo que não estava longe.
Sei de sentimentos, conheço bem o sabor da chuva, sei os cheiros, sei amar. Sei amar da maneira mais bonita do mundo. Sei viver como ninguém. Sei... Isso ninguém me tira. Sei ser casmurro e sou excessivamente quanto à vida. Aproveito cada segundo... sem viver futuros, mas anseando-os.
Mas olha... lê... escuta... Tenho visto chover como nunca... Como adoro a chuva! Tenho lido pouco, mas escrito o suficiente! Amo palavras. Gosto dos cheiros, de remecher feijões, de me sentir vivo. Adoro sentir o vento na cara... Sou incapaz de o percorrer sem o sentir. Sabe-me bem ter o cabelo molhado e estar a chover, ficar encharcado, e estar frio.
Todos estes sentimentos... Estes sentidos, sentidos. Conheço-os como os conheço a mim. Conheço-os desde que sou "gente". Uns herdei daqueles que mais venero. Olha... Escuta... Lê... São poucos! Aprendi com eles o mal e o bem da maneira mais fulcral, mais intensa. Culpa deles. Talvez isso não me fará feliz. Culpa deles. A minha tão importante ignorância. Eles não deiraram... não quiseram. Culpa deles também. Amo-os porque escolheria assim, não lhes perdoo por esse amor por eles ser cego. Sim! Sim, porque cego por aqueles que me são maiores.
Lê... Sente... Entraste não sei bem por onde. Vieste do outro lado da rua! Tão perto, como num livro... Tão incrivel as semelhanças. Tão estupida esta intensidade. Epah lê... Lê que não me lembro do cheiro da minha rosa ou da picada do cacto, mas quero mostrar-te. Não dou importancia a chuva como dantes, mas sonho beijar-te sob o mais belo dos aguaceiros. Sonho-te e não sei porquê. Compreendo-te e não devo, não posso, mas quero. Quero porque tu sim és unica. Sublime... Talvez mais que eu.... Medo!
Estou perdido... Sim estou perdido. Perdido por esta paixão que me invade. Perdido por te querer sem limites. Perdido por saber que o caminho que segues é o unico justo. Não posso querer mais de ti. Não posso! Não existe!
Mas quero-te. Quero-te muito! Alguém tão puro, tão bonito! Tu!
Sim... És a pessoa mais interessante que eu conheci na minha curta vida. Interessa-me cada pormenor teu. Interessa-me cada poro teu. Cada milimetro.
Quero ficar contigo! És um sonho! Quero ter forças! Quero ter tempo contigo. Quero amar-te! Wow... O que é o amor?! Eu sei o que é! Sei defini-lo. Sei escrever sobre ele, sei caracteriza-lo. Claro que apenas descreverei o meu. Mas é amor! Mas não... Não vou falar dele. Não hoje... Num dia... Naquele dia!
Parvejar?! Isto é parvejar!!!
Nowadays i'm a truly Philia! Today i forgot the Storge! Just for you! In my mind you're so impossible. In my mind you're just a dream. But tomorow, when i wake up, you'll be my reality! You'll be the one, you'll be my love.
;) GT
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